Quem Somos

MENSAGEM DOS EX-SEMINARITAS
Representados por Mizael Araújo Barreto (Período no Seminário: 1959/1966)

Celebração da Saudade - 7º Dia de Vida Eterna de Mons. Lucilo Aves Machado
15 de setembro de 2020 - CATEDRAL METROPOLITANA DE NATAL

UBI EST MORS VICTORIA TUA?

Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Arcebispo Metropolitano,
Dom Jaime Vieira Rocha, dileto contemporâneo no Seminário de São Pedro!
Reverendíssimos Sacerdotes e Diáconos!
Cumprimentos de afeto e de solidariedade à Família de Mons. Lucilo, por meio de Zélia e José Machado, seus irmãos e nossos diletos amigos!
Caros Seminaristas!
Caríssimos colegas ex-alunos do Seminário!
Senhoras e Senhores!

Honra-me ser porta voz da despedida e de expressar eterna gratidão ao Monsenhor Lucilo Alves Machado, nosso Reitor, Educador e Pai Espiritual de várias gerações de Seminaristas, e o faço em nome dos Colegas Ex-alunos do Seminário, não ordenados.

Monsenhor Lucilo abraçou a fé, consagrando-se ao ministério sacerdotal em lides paroquiais e numa respeitabilíssima trajetória educacional: no Seminário de São Pedro, no Ginásio Arquidiocesano e no Conselho Estadual de Educação, ali Conselheiro pioneiro de sua implantação em nosso Estado.

Zeloso mestre de cerimônias, cultuava a liturgia eclesiástica desde os solenes atos pontificais ao quotidiano do Seminário.

Foi Reitor do Seminário, no período de 1958 a 1968. José Luís Neto, aqui presente, e eu, Mizael Barreto, estivemos ao seu lado como seminaristas, no período de fevereiro 1959 a novembro de 1966, 08 anos letivos. Muitos outros aqui presentes o acompanharam em períodos diferentes.

Somos testemunhas de sua liderança na gestão de uma Casa dedicada à formação para o Ministério Sacerdotal e, ao mesmo tempo, difundindo valores para nossa vida pessoal, notadamente para a prática da Cidadania.

Lembramo-nos de que não lhe era fácil conduzir um regime de internato albergando crianças e jovens, muitos ainda impúberes, com 11, 12, 13 anos, e outros adultos já passando para o Seminário Maior: éramos os menores, os médios e os maiores, todos nivelados pelo mesmo rigor nas obrigações comportamentais.

Vivenciamos, como coadjuvantes, suas iniciativas empreendedoras, buscando garantir com dignidade nossos estudos, nossa alimentação e nosso bem-estar, por meio de inovações que por vezes despertavam curiosidade e estranheza, a exemplo da implantação do Instituto de Previdência do Clero, o IPREC, do Ginásio Arquidiocesano, do posto de gasolina e da sorveteria São Pedro, do Clube Agrícola São Cirilo, produzindo hortaliças para nosso consumo, do incremento e da reformulação da OVS – Obra das Vocações Sacerdotais, entre tantas outras.

Aqui estamos, Monsenhor Lucilo, apresentando nossa despedida sedimentada por imperecível gratidão, animados pela fé que nos infunde a certeza de que o Senhor, dilectus et memorabillis Magister et Pater qui es in caelis, já se encontra revestido da imortalidade no Reino Celestial, ao lado de Sr. Machado, seu Pai, e Dona Coração, sua mãe.

Finalmente, nosso Monsenhor Lucilo, assumo a liberalidade de lhe transmitir algumas manifestações de gratidão pelos valores recebidos em sua formação que Ex-Seminaristas lhe dirigiram, no dia de sua partida[1]. “Abuit, non obiut” disse o colega Antônio Lisboa. É para nós uma grande verdade, com relação à sua memória!

Do Professor Eduardo Pinto: “Fico consternado com a Partida de nosso sempre Reitor. O que se poderá dizer senão que na vida nos ensinou retidão. Seu nome deverá e será perpetuado pelos filhos espirituais que adotou e educou no Seminário de São Pedro, na Campos Sales. Nossas lembranças e saudades imensas serão permanentes. Ele se vai ao aconchego de Deus! Mas ficará presente nas vidas de todos nós que recebemos sua benção e ensinamentos de futuros cristãos. Será lembrado quando se invocar - na Igreja de Deus - um nome de Devoção e amor ao Sacerdócio na terra Potiguar.  Salve Monsenhor Lucilo Alves Machado, o senhor continuará vivo - pelo exemplo que foi - na Igreja que somos todos nós”.
Do Professor Manuel Neli, aqui presente: “Descanse em paz nosso pai espiritual”.
Do Jornalista Paulo Tarcísio: “Foi um sacerdote exemplar. Descanse em paz, Monsenhor.
De Tarcísio Palhano: “Ao Monsenhor Lucilo, minha eterna gratidão por tudo o que fez por mim e pelo meu irmão, durante os anos que passamos no Seminário de São Pedro”.
Do médico Dr. Câmara, nosso Dedé Severiano: “A minha eterna gratidão a esse Sacerdote que foi muito importante na vida de todos nós. Descanse em paz”!
Do educador Valdir Antunes: “Ao monsenhor Lucilo, nossa gratidão”.
Do Jurista Taumaturgo Rocha: “Que dizer? Duas palavras: uma de esperança para os que seguem no combate em busca do prêmio e outra de caridade para com o Senhor, eterna luz para os que já triunfaram, ambas trazidas numa prece: descanso eterno dai-lhe, Senhor, e a luz perpétua o ilumine”.
Do Empresário José Antonio Bezerra: “A sua missão foi cumprida. Obrigado pelas ações e ensinamentos cristãos a tantos jovens no Seminário de São Pedro. Que Deus o receba e o recompense no lugar eterno a que fez por merecer”.

Ao concluir Mons. Lucilo, registro que sua vida sacerdotal e sua obra como educador e formador de pessoas nos deixaram fortes marcos, por isso seu exemplo - exempla manent - e os seus ensinamentos tornaram-se para nós sinais de eternidade.

Com nossa gratidão, descanse em Paz!

 


[1] Mensagens postadas no Grupo de WhatsApp dos Ex-Seminaristas

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